Desde hoje de manhã que o F. me pergunta:
- Mãe, vamos à Páscoa? Podemos ir à Páscoa?
Poder, podemos... Mas, onde é a Páscoa?
A Páscoa, como a Primavera e outras coisas, são entidades abstractas onde, para dizer a verdade, não sei ir.
O problema é que este ano a Páscoa não veio connosco. E, para eles, a Páscoa é a avó e, inevitavelmente, um almoço especial seguido da tão desejada caça aos ovos.
Este ano, a Páscoa ficou na cama, com tosse, porque está constipada e não pode andar ao sabor de uma Primavera caprichosa.
Talvez eu devesse sair da toca e perguntar: És tu, a Páscoa? Faria, no mínimo, figura de ursa, que é sempre uma figura boa de se fazer! Mas, pela primeira vez, eu sei quem é a Páscoa... e calha, por acaso, de até ser minha mãe!
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