Há dias para esquecer.
Há dias para lembrar. Ontem foi mais um deles, entre os tantos destas últimas semanas.
Foi a festa das quatro bandeirinhas. A minha, que me doutorei, a da Sara, que se mestrou, a da Manela, que me orientou e orientou pela primeira vez e a da Paula, que também orientou e doutorou ontem pela primeira vez. O V. fez as bandeirinhas, com os nossos retratos, o A. as quiches e eu a mousse de chocolate. O meu irmão fez a sangria e... bom, foi a melhor festa dos últimos vinte anos, seguramente.
Além de nós, as propriamente embandeiradas, tínhamos entre nós uma estrela.Cantámos noite dentro e o céu ficou mais brilhante. Os miúdos brincaram até caírem de cansaço. Primeiro o V. no colo da Carla, depois o A., vestido em cima da sua cama e.... o F. só depois de toda a gente ter ido embora e de me ter ajudado a acabar de arrumar a sala! As meninas aguentaram a pé firme, cheias de sono e o P. saiu como se fosse quase tão fresco como se fosse da manhã!
Há dias cheios de amigos. Há dias coloridos. Há dias que esticam.Há dias que deviam durar para sempre.
Há dias que ficam para a história.
É por isso que é muito bom que haja pessoas que percebem de dias e escrevam e ilustrem um livro para todos os dias!