E durante 103 minutos deixei-me invadir pela densidade das imagens.
O meu corpo estremeceu por diversas vezes e, tal como os corpos na tela, senti que as emoções nos percorrem da ponta dos dedos das mãos à ponta dos dedos dos pés.
Fiquei com a pergunta de Pina a latejar no corpo. E ando, desde ontem, à procura da resposta.
O que anseio eu?
E a única resposta que encontro em mim é: dançar.
Dançar a dança da vida, em todas as idades.
Na Primavera, no Verão, no Outono, no Inverno.
Todos os dias.
Dançar.
Até que do corpo só me reste a essência.