Das histórias nascem histórias

Das histórias nascem histórias
um poema visual de Fernanda Fragateiro

segunda-feira, 6 de junho de 2011

pina


Ontem fui ao cinema.
E durante 103 minutos deixei-me invadir pela densidade das imagens.
O meu corpo estremeceu por diversas vezes e, tal como os corpos na tela, senti que as emoções nos percorrem da ponta dos dedos das mãos à ponta dos dedos dos pés.
Fiquei com a pergunta de Pina a latejar no corpo. E ando, desde ontem, à procura da resposta.
O que anseio eu?
E a única resposta que encontro em mim é: dançar.
Dançar a dança da vida, em todas as idades.
Na Primavera, no Verão, no Outono, no Inverno.
Todos os dias.
Dançar.
Até que do corpo só me reste a essência.

domingo, 5 de junho de 2011

do sentido e das palavras


O F. começou a aprender na escolinha a canção que a Suzana e a Regina escreveram para a época.
Só que as palavras têm que ganhar sentido quando são cantadas e por isso o F. canta assim:

"Santos que estais no Algarve,
Cuidai das vossas ovelhas
Das novas porque são novas
das velhas porque são velhas"

E por aí fora.
Claro que mesmo a Regina que é capaz de muita coisa, não se lembrou de pôr os santos no Algarve.
mas por mais que expliquemos ao F. o que é o altar ele continua na dele e lá manda as santidades para o reino dos Algarves. Faz sentido!
Reconhe Pedro, o mais sisudo, António, o casamenteiro, e João, menino que é pastor, mas adiante para os Algarves.
E siga a rusga!