Ontem, na reunião de pais do grupo de três anos da escolinha, a mãe do D. contou a sua preocupação com a descoberta da existência por parte do filho. O D. deita-se e, em vez de adormecer tranquilamente, como fazia até aqui, deita-se e pede "Mamã, senta-te aqui que tenho muitas perguntas para te fazer!"
O F. também está nessa fase. Mas, em vez de fazer perguntas, resolveu as coisas de outra maneira. Sempre que nos referimos a qualquer coisa anterior ao seu nascimento ou à sua consciência de existência (memória?) declara:
- Pois, eu estava na tua bolsinha e via tudo.
A bolsinha é mesmo esse sítio confortável onde as preocupações não nos chegam. É, mais ou menos, como estar no colo da mãe, nos braços de quem se ama, ou, simplesmente, num estado de plena paz interior.
Aquele em que espero poder estar a maior parte de tempo possível.
Das histórias nascem histórias
quarta-feira, 31 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
vento do sul
Quinta-feira. O vento sopra generosamente. O F. está empoleirado no sofá a olhar pelos vidros da varanda.
- Está vento, mãe. Vai ficar sol!
- Depende... O vento do norte traz sol, o vento do sul traz chuva...
- O que é do sul?
- Do sul? Lá de baixo, do Algarve (onde por acaso nunca fomos!)...
- Ah, já sei! Da garagem, não é?
Claro, pois então! Vento lá de baixo é vento da garagem! De onde é que havia de ser?
Mas dos sete contos dos ratinhos o nosso preferido é mesmo "A viagem"
...mas na beira da estrada havia uma pessoa que vendia...pés! Assim, o rato comprou uns pés novos...
(Só me irrito mesmo é com as traduções tão literais do castelhano, como se falássemos todos a mesma língua, e as gralhas que denunciam uma indesculpável falta de revisão dos textos! Na escolha dos tradutores e na revisão editorial a Kalandraka devia ter mais critério... mas isso é outra história!)
- Está vento, mãe. Vai ficar sol!
- Depende... O vento do norte traz sol, o vento do sul traz chuva...
- O que é do sul?
- Do sul? Lá de baixo, do Algarve (onde por acaso nunca fomos!)...
- Ah, já sei! Da garagem, não é?
Claro, pois então! Vento lá de baixo é vento da garagem! De onde é que havia de ser?
Mas dos sete contos dos ratinhos o nosso preferido é mesmo "A viagem"
...mas na beira da estrada havia uma pessoa que vendia...pés! Assim, o rato comprou uns pés novos...
(Só me irrito mesmo é com as traduções tão literais do castelhano, como se falássemos todos a mesma língua, e as gralhas que denunciam uma indesculpável falta de revisão dos textos! Na escolha dos tradutores e na revisão editorial a Kalandraka devia ter mais critério... mas isso é outra história!)
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