Com os avós fora, o A. está a ter a extraordinária experiência de passar mais tempo com o meu irmão.
Os tios são pessoas absolutamente fantásticas, mesmo quando (e talvez sobretudo) não são da América e são bastante mais novos que os nossos pais. Felizmente, tive a mesma sorte.
Este tio vive mesmo aqui ao lado e passou uma tarde com o A.. Aliás, para ser exacta, não foi só o tio, foi a tia quase-quase também.
É fácil perceber porque é que o A. só fala nessa tarde e está ansioso que seja sexta-feira para repetir a dose.
É que dá para imaginar o que é os três sentados à volta da mesa da sala, o tio a escrever a tese de doutoramento, a tia quase-quase a fazer power points para a defesa do mestrado e ele, o A., a fazer trabalhos de casa de 5ºano!
Depois, o lanche, os vídeos no you tube e... tudo o mais que ele não contou mas que o encheu de felicidade.
A família continua a ser o caldinho onde se formam as grandes pessoas, mesmo e sobretudo se ainda são pequeninas.
Eu, por mim, instituia, já agora, o dia mundial do tio!