Das histórias nascem histórias

Das histórias nascem histórias
um poema visual de Fernanda Fragateiro

segunda-feira, 8 de março de 2010

o país das maravilhas


O A. e o V. nunca tinham ido ao cinema. Não é ver cinema, é ir ao cinema, mesmo.
Hoje faltaram à escola para entrarem numa sala de cinema, que abre as portas para a rua.
E o V. declarou:
- É isto um cinema? É muito melhor!!!
E estivemos sentados no hall de entrada, à espera do pai e da Sarita e da Emília que vieram connosco para entrar num buraco atrás de um coelho branco.
Tim Burton deixa-me sempre assim. Com a sensação de que caí na tentação de gostar que uma coisa de que não gosto. Pelo menos, completamente.
Mas é inevitável a rendição final ao passeio pelo país das maravilhas. Por mim, dispensava os óculos, as 3D, o som surround e os monstros modernos.
Só me preocupa que alguém vá ver o filme sem antes conhecer a Alice de Carroll e Tenniel. Verá muito menos que nós. As intertextualidades são talhadas à medida de cada um, é inevitável.
Ninguém pode viver os nossos sonhos por nós. Nem mesmo os que passam numa sala de cinema.

2 comentários:

  1. "Só me preocupa que alguém vá ver o filme sem antes conhecer a Alice de Carroll e Tenniel. Verá muito menos que nós." - não podia concordar mais :)

    Em resposta ao comentário no meu blog: Consultora de Comunicação Júnior > Júnior refere-se apenas ao facto de estar na "base da cadeia alimentar" da carreira, e nada tem a ver com o facto de trabalhar para um público júnior, como o título poderá induzir em erro. De resto sou uma consultora de comunicação normal, que planeia, implementa e gere estratégias de comunicação.

    Quanto à dica da 'Prateleira de Baixo, sou já leitora assídua ;) inclusivamente é um dos links de "A Maria visita...", na coluna logo à direita da zona de posts do meu blog.´

    E obrigada pela visita ao meu blog. Espero que tenha sido boa e para repetir :)

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