Uma escavadora a fazer um buraco mesmo em frente ao portão da escolinha esperava-nos ontem pela manhã. À tarde não resisti a inquirir o F. sobre as obras do saneamento.
- Então, a escavadora?
- Sabes, mãe, estão a fazer uma piscina... uma não, duas: uma para pequeninos, outra para grandes!
- Ai é? E qual é a vossa?
- A dos pequeninos é esta, no passeio e a dos grandes... estás a ver, ali, onde está a outra escavadora? ali é a dos grandes! Sabes, tem muuuuita água!
E dali, seguimos para o parque para aproveitar o sol.
Finalmente, um parque com relva que se pode pisar e onde se deve rebolar, uma caixa de areia, equipamentos inovadores e seguros, um segurança omnipresente, wc auto-higienizado e... muito verde em volta.
Da próxima vez havemos de ir explorar a outra parte da quinta: a floresta. Quem sabe encontraremos criaturas maravilhosas à nossa espera, atrás das árvores ou mesmo penduradas nelas!
Este não é, definitivamente o país das maravilhas, mas tudo depende do campo de visão e, sobretudo, dos olhos que o vêem. E se o país não é, a cidade ainda pode sê-lo. O Porto ainda é, muitas vezes, aos olhos deles (e aos meus, também, sobretudo quando estou com eles) a cidade das maravilhas.
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