Ter dez anos é assim como ser grande e pequenino ao mesmo tempo.
Mas, de repente, o grande torna-se grande, enorme, avassalador. Pela maturidade.O V. contava-nos ontem que os seus dois piores momentos na escolinha, no 1º ciclo, tinham sido quando a J. lhe tinha amarrado os pés com uma corda (porque ele não parava de saltar!) e quando tinha sabido que a J. estava com cancro.
É desta maneira que os laços entre as pessoas se transformam em nós. Umas vezes nos pés, outras na garganta.
A junção destes dois momentos, na mesma pessoa, pareceu-me, a mim, inequívoca de que o V. está mesmo a crescer. Para não dizer mesmo crescido.
E é bom vê-los crescer assim. Bem.
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