Das histórias nascem histórias

Das histórias nascem histórias
um poema visual de Fernanda Fragateiro

terça-feira, 1 de março de 2011

escrever é desenhar

Desde há uns meses largos (ainda com três anos, portanto), o F. decidiu que também queria saber escrever.
No dia de Natal surpreendeu a avó (porfessora primária aposentada) quando declarou que sabia escrever o seu nome. Perante o cepticismo da senhora, o F. foi peremptório:
- Lua, escadote, pau, lua, bola!
E escreveu o seu dimunivo, assim como quem desenha no ar.
A minha sogra ia tendo um chilique!
Desde esse dia, o F. continua a escrever, não só o seu nome, mas tudo o que quer. Só precisa de saber quais são os desenhos e a sua sequência.
Ontem, por exemplo, com um teclado velho e sem fio, esteve a escrever o nome de todos cá em casa e, sem darmos por isso, estava criado o alfabeto de desenhos do F.
Cabana com risco, pau com duas barrigas, lua, pau com uma barriga, pente, pente com pau, lua com cauda, escadote, pau, (falta), pau sentado, montanha, escorrega, bola, (falta), (falta), letra a andar, serpente, pau com pau em cima, bolso, cabana ao contrário, (falta) e (falta).
Assim como assim, já tem um alfabeto de dezoito letras, o que lhe permite escrever/desenhar tudo o que quer!

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