Das histórias nascem histórias

Das histórias nascem histórias
um poema visual de Fernanda Fragateiro

domingo, 3 de junho de 2012

presente, sempre


Tenho passado os últimos dias a observar o F., na perspectiva de perceber qual é a verdadeira diferença entre mim (adulto) e ele (criança). E acho que descobri.
O F. vive o presente. Sempre. Ainda que haja um passado e um futuro que ele domina conscientemente, o seu foco é sempre o presente. A sua energia e a sua atenção concentram-se inequivocamente no presente. No que está a fazer no presente e não no que fez ou vai fazer.
É essa a grande diferença entre uma criança e um adulto.
Os adultos foram compelidos, por situções várias, a esquecer-se de viver o presente e passam a vida a pensar no que fizeram ou não fizeram antes e no que vão ter de fazer (ou não fazer) no futuro.
Trabalho de casa: aprender a viver o presente. Sempre!
(Não é uma questão de carpe diem, nem sequer de carpe momentum. É mesmo uma forma diferente de ser.)

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