Das histórias nascem histórias

Das histórias nascem histórias
um poema visual de Fernanda Fragateiro

quarta-feira, 27 de abril de 2011

três cantos


O V. é o irmão do meio e, como tal, já fora presenteado com o cd do Sérgio. O A. passou-o todo para o seu MP3, que partilha com os irmãos. O F. já canta O coro das Velhas e o Galo é o Dono dos Ovos. O V. canta tudo e o A. cantarola Isto anda tudo Ligado, a toda a hora.
Ontem estivemos os quatro a ver/ouvir o "Três Cantos" que passou já tarde no canal 1, no dia 25, e que gravei numa velhinha VHS.
Os manos gostaram tanto do concerto que já combinámos que aquela cassete vai ter direito a etiqueta porque "fica para a vida"!
Para a vida ficara-me as canções do Ségio, do Zé Mário e do Fausto, que as tenho todas ainda na cabeça, naquela memória surpreendente que desperta com os primeiros acordes.
Para a vida, creio, vão ficar-lhes três cantos de canções e um entusiasmo enorme pela música que se faz no nosso país.
Assim, a história das nossas vidas fica ainda mais entrelaçada, com o FMI e os sons da revolução e da esperança a cruzarem-se de novo no meu (nosso) caminho, agora percorrido com mais três pares de pés.
Nós éramos da idade deles, assim mais coisa menos coisa, quando se ouviu a Grândola na rádio.
Eu acredito que a liberdade está a passar por aqui, de qualquer maneira!

3 comentários:

  1. obrigada por este texto...lembrei-me de como os meus dois filhos (agora com 14 e 16) aprenderam a trautear o Redondo Vocábulo do Zeca, ainda muito pequenos, de como A Nêspera do Mário Henrique Leiria, foi a 1ª poesia decorada pelo mais velho...

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  2. Obrigada, Leonor, pelas palavras e pela cumplicidade. A propósito, vale a pena conhecer a canção que a Suzana Ralha compôs com A Nêspera, para o Bando dos Gambozinos. Os cd's do Bando não circulam muito mas encontra-os, provavelmente, no Mundo da Canção ou directamente no Bando, aqui no Porto. se precisar de intermediária, use-me e abuse-me. Gosto sempre de partilhar canções menos conhecidas. O Zé Mário também tem trabalhado com os Gambozinos e é bonito de ouvir.
    Um abraço de papel de seda
    Cristina

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