Das histórias nascem histórias

Das histórias nascem histórias
um poema visual de Fernanda Fragateiro

terça-feira, 22 de março de 2011

ainda o cor-de-rosa


O A., talvez por ser o mais velho dos três, é o meu filho menos dado à cultura escrita. Foi, sem dúvida, aquele a quem li ou contei mais histórias e é aquele que não gosta de ler. Até o F., com os seus ainda fresco 4 anos, mostra mais vontade de ler que o A.
Mas isto foi até ao dia em que o A. conheceu Rohald Dahl. Agora lê freneticamente e só estamos com o problema de a Civilização ter passado a editar os livros que dantes tinham a chancela da Terramar e a sua distribuição ainda não ser efectivamente eficaz.
Depois de "Os tontos" e "O dedo mágico", o A. atirou-se a "Matilde", um livro bastante mais extenso e.... de capa cor-de-rosa. Resultado: quando, na aula de Português em que trocam livros entre si, o A. tentou convencer os amigos que "Matilde" era um livro fantástico, tropeçou no problema do preconceito. Como o livro se chamava "Matilde" e tinha a capa cor-de-rosa foi imediatamente catalogado de "para menina" e o A. viu as suas expectativas de entusiasmar os amigos goradas. Felizmente, houve uma menina que levou o livro. E gostou, claro!

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