Das histórias nascem histórias

Das histórias nascem histórias
um poema visual de Fernanda Fragateiro

domingo, 23 de maio de 2010

afinal, fumar quase que mata!

Ontem, no nosso pequeno paraíso rural, o A. e o V. fizeram a sua primeira experiência tabágica. O A. enrolou uma nota do Monopólio, acendeu-a numa das extremidades com o isqueiro do pai e mandou o V. fumar. O resultado foi o que não podia deixar de ser: uma valentíssima engasgadela!
Depois, o A. quis experimentar ele próprio e o resultado foi mais ou menos tão fatal como o fora para o V..
Conclusão:
- Ó mãe, como é que o pai consegue fumar? Isto é horrível!
- Talvez não usando notas de Monopólio e pondo qualquer coisa do tipo tabaco dentro do papel? Ainda assim, também acho que não é grande coisa...
- É mesmo mau!
Não será isto melhor que cento e vinte e três aulas de formação cívica anti-tabaco e campanhas fundamentalistas contra o pai deles? E o avô, já agora... E muitos dos nossos melhores amigos...
Eu acho que sim.
Assim como acho que eles devem brincar com o fogo e queimar-se... Ainda que isso implique terem derretido dois baldes velhos que são usados no campo (mas isso foi um segredo que partilharam só com o pai).
Fico contente por os meus filhos ainda serem crianças como as de antigamente... Nós, por exemplo!

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